segunda-feira, 15 de junho de 2015

Terças Poéticas - Bloomsday surreal - homenagem a Piva






                         Terças Poéticas
com Leonardo de Magalhaens e Pollyanna Nunes
em homenagem a Roberto Piva,
clássico maldito da poesia brasileira contemporânea.


TERÇAS POÉTICAS apresenta no Teatro João Ceschiatti, Palácio das Artes, dia 16 de junho de 2015, às 19h, entrada gratuita,
o poeta, ensaísta e tradutor Leonardo de Magalhaens
e a participação especial de Pollyanna Nunes,
estudante de Letras da UFMG, em homenagem a Roberto Piva,
clássico maldito da poesia brasileira, expoente da chamada “geração marginal”.


O Encontro Internacional de Leitura, Vivência e Memória de Poesia Terças Poéticas, criado por Wilmar Silva de Andrade, se tornou uma referência em função de uma abertura de diálogo entre a literatura e o universo das artes, apresentando ao vivo, poetas e escritores, artistas de toda a natureza, brasileiros e estrangeiros, clássicos e eruditos, marginais e populares, em busca de um debate entre gerações e linguagens, enfim, as tendências artísticas da atualidade e suas condições, políticas ou não.


Terças Poéticas, desde a estreia em 05 de julho de 2005, abre espaço a homenagens a criadores universais como redescoberta da humanidade e de sua memória como fonte de reflexão. Terças Poéticas tem produção e realização da Fundação Clóvis Salgado e Anome Livros e apoio do BDMG Cultural.


Leonardo de Magalhaens fará leituras em performance de seus poemas autorais mesclados a um roteiro em diálogo com a poética de “Paranoia”, livro que elegeu Roberto Piva como um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos. Pollyanna Nunes fará uma participação especial com poemas próprios e de Roberto Piva, além de um debate de ideias sobre a importância da poesia de Roberto Piva na atualidade.




Leonardo de Magalhaens é poeta e pensador, servidor público, bacharelando em Literatura Brasileira na FALE/UFMG. Autor de poemas, contos e romances inéditos, além de críticas sobre autores vivos, demasiadamente vivos.






ROBERTO PIVA

Paulistano nascido em 1937, Roberto Piva teve seus primeiros poemas publicados em 1961 na “Antologia dos Novíssimos”, organizada por Massao Ono. Dois anos mais tarde, saía seu primeiro livro, “Paranoia”. Em tudo oposto ao que vigorava na poesia daquele período – em especial ao movimento concreto –, “Paranoia” revelava influências do surrealismo e da geração beat, o que causou estranhamento junto a críticos mais conservadores. Os anos, porém, se encarregaram de fazer da obra um dos marcos da poesia brasileira do século 20. Publicou ainda “Piazzas” (1964), “Abra os Olhos e Diga Ah!” (1975), “Coxas” (1979), “20 Poemas com Brócoli” (1981), “Quizumba” (1983), “Antologia Poética” (1995) e “Ciclones” (1997).
Sua obra completa foi reeditada em três volumes e publicada pela editora Globo entre 2005 e 2008. Faleceu no dia 3 de julho, aos 72 anos, em São Paulo, onde sempre morou.

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