Terças
Poéticas
com
Leonardo de Magalhaens e Pollyanna Nunes
em
homenagem a Roberto Piva,
clássico maldito da poesia brasileira contemporânea.
clássico maldito da poesia brasileira contemporânea.
TERÇAS
POÉTICAS apresenta no Teatro João Ceschiatti, Palácio das Artes,
dia 16 de junho de 2015, às 19h, entrada gratuita,
o
poeta, ensaísta e tradutor Leonardo de Magalhaens
e a
participação especial de Pollyanna Nunes,
estudante
de Letras da UFMG, em homenagem a Roberto Piva,
clássico
maldito da poesia brasileira, expoente da chamada “geração
marginal”.
O
Encontro Internacional de Leitura, Vivência e Memória de Poesia
Terças Poéticas, criado por Wilmar Silva de Andrade, se tornou uma
referência em função de uma abertura de diálogo entre a
literatura e o universo das artes, apresentando ao vivo, poetas e
escritores, artistas de toda a natureza, brasileiros e estrangeiros,
clássicos e eruditos, marginais e populares, em busca de um debate
entre gerações e linguagens, enfim, as tendências artísticas da
atualidade e suas condições, políticas ou não.
Terças
Poéticas, desde a estreia em 05 de julho de 2005, abre espaço a
homenagens a criadores universais como redescoberta da humanidade e
de sua memória como fonte de reflexão. Terças Poéticas tem
produção e realização da Fundação Clóvis Salgado e Anome
Livros e apoio do BDMG Cultural.
Leonardo
de Magalhaens fará leituras em performance de seus poemas
autorais mesclados a um roteiro em diálogo com a poética de
“Paranoia”, livro que elegeu Roberto Piva como um dos maiores
poetas brasileiros de todos os tempos. Pollyanna Nunes fará uma
participação especial com poemas próprios e de Roberto Piva, além
de um debate de ideias sobre a importância da poesia de Roberto Piva
na atualidade.
Leonardo
de Magalhaens é poeta e pensador, servidor público,
bacharelando em Literatura Brasileira na FALE/UFMG. Autor de poemas,
contos e romances inéditos, além de críticas sobre autores vivos,
demasiadamente vivos.
ROBERTO
PIVA
Paulistano
nascido em 1937, Roberto Piva teve seus primeiros poemas publicados
em 1961 na “Antologia dos Novíssimos”, organizada por Massao
Ono. Dois anos mais tarde, saía seu primeiro livro, “Paranoia”.
Em tudo oposto ao que vigorava na poesia daquele período – em
especial ao movimento concreto –, “Paranoia” revelava
influências do surrealismo e da geração beat, o que causou
estranhamento junto a críticos mais conservadores. Os anos, porém,
se encarregaram de fazer da obra um dos marcos da poesia brasileira
do século 20. Publicou ainda “Piazzas” (1964), “Abra os Olhos
e Diga Ah!” (1975), “Coxas” (1979), “20 Poemas com Brócoli”
(1981), “Quizumba” (1983), “Antologia Poética” (1995) e
“Ciclones” (1997).
Sua
obra completa foi reeditada em três volumes e publicada pela editora
Globo entre 2005 e 2008. Faleceu no dia 3 de julho, aos 72 anos, em
São Paulo, onde sempre morou.
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