Diovani Mendonça
DAS
INTENÇÕES
(pro
Dioli Takanavy)
não
tenho sangue nos olhos
muito
menos facas nos dentes
o
sangue eu guardo no coração
para
irrigar muito bem as veias
oxigenar
mais meus neurônios
para
o exato momento da explosão
para
quando salta à minha frente
alguns
poucos e loucos demônios
quanto
às facas
as
amolo no brilho duma fé
que
tenho. ela é que põe de ré
ouça
e veja bem o que eu digo
a
MÁ intenção de qualquer inimigo
que
ainda não tenha entendido
que
só quero ser amigo
por
isso ando sem camisa
de
peito aberto e cara lisa
DE
LAS INTENCIONES
(para
Dioli Takanavy)
no
tengo sangre en los ojos
ni
hasta cuchillos en los dientes
la
sangre guardo en el corazón
para
irrigar muy bien las venas
oxigenar
más mi neurones
para
el momento de la explosión
para
cuando salta a mi frente
algunos
poco y locos demonios
em
cuanto a los cuchillos
los
afilo en el brillo de una fe
que
tengo. que pone marcha atrás
oiga
y vea bien que digo
la
intención MALA de uno enemigo
esto
todavía no tenga entendido
que
quiero ser sólo un amigo
entonces
ando sin la camisa
de
pecho abierto y cara lisa
...
SOBRE
DINHEIRO & FELICIDADE
quase
sempre o que o dinheiro compra
não é capaz de tornar uma pessoa feliz
não é capaz de tornar uma pessoa feliz
porque
perece que há perene uma sombra
onde não acha brecha para entrar a Luz
onde não acha brecha para entrar a Luz
porque
não há nesse mundo conforto
para aquele que carrega peso morto
para aquele que carrega peso morto
pois
quanto mais além se consome
mais vai se apagando e ao fim some
mais vai se apagando e ao fim some
a
brilhante centelha divina
da equivocada criatura humana
da equivocada criatura humana
que
prefere crucificar o SER
no tronco da chibata in$aciável do TER
no tronco da chibata in$aciável do TER
se
nem num segundo lembra Daquele na cruz
que só quer uma fresta para que se faça a Luz
que só quer uma fresta para que se faça a Luz
diÔ
SOBRE
EL DINERO & FELICIDAD
casi
siempre lo que el dinero compra
no
es capaz de hacer una persona feliz
porque
fallece lo que hay perenne una sombra
donde
no encuentra la brecha para entrar la Luz
porque
no hay el confort en este mundo
para
quien carga el peso muerto
pues
cuanto más se consume
más
va se deshaciendo y finalmente sume
la
chispa divina brillante
de
la criatura humana equivocada
cuando
prefiere crucificar el SER
en
el tronco del azote in$aciable del TENER
ni
en un momento recuerda Aquel en la cruz
que
sólo quiere una brecha para que se haga la Luz
...
AO
POETA FÉLIX CONTREIRAS
Lá de Cuba, em Havana
O amigo poeta me diz
Que tem saudades do Brasil
Que sente falta de sua amada Leda
Que está sozinho e sem trabalho
Que uns amigos morreram e outros emigraram
E completa meio amargo
"É o preço por se viver muito"
Sentindo sua presença aqui, poeta
Digo-lhe que se você não tivesse esticado o tempo
Ele não me teria trago aquele seu forte abraço
Ele não me teria trago aquele seu arrepio no braço
Ele não me teria trago aquele seu sorriso aberto
Ele não me teria trago aquele seu doce afeto
Ele não me teria trago aquele seu jeito criança
Ele não me teria trago aquele seu gingado e dança
Ele não me teria trago aquelas suas poesias
Ele não me teria trago aquelas suas histórias
E, certamente, eu seria hoje um homem mais pobre, manco
De andar incerto, se não tivesse você na lembrança, Amigo
Lá de Cuba, em Havana
O amigo poeta me diz
Que tem saudades do Brasil
Que sente falta de sua amada Leda
Que está sozinho e sem trabalho
Que uns amigos morreram e outros emigraram
E completa meio amargo
"É o preço por se viver muito"
Sentindo sua presença aqui, poeta
Digo-lhe que se você não tivesse esticado o tempo
Ele não me teria trago aquele seu forte abraço
Ele não me teria trago aquele seu arrepio no braço
Ele não me teria trago aquele seu sorriso aberto
Ele não me teria trago aquele seu doce afeto
Ele não me teria trago aquele seu jeito criança
Ele não me teria trago aquele seu gingado e dança
Ele não me teria trago aquelas suas poesias
Ele não me teria trago aquelas suas histórias
E, certamente, eu seria hoje um homem mais pobre, manco
De andar incerto, se não tivesse você na lembrança, Amigo
PARA
EL POETA FÉLIX CONTREIRAS
Allí
de Cuba, en la Habana
El
poeta amigo me dice
Él
echa en falta el Brazil
Él
echa en falta la sua amada Leda
Él
es solo y sin trabajo
Unos
amigos murieron y los otros emigraron
Y
él completa con modo amargo
“Esto
es el precio por una vida larga”
Sintiendo
tua presencia aquí, poeta
Le
digo que si tú no debería estirar el tiempo
Esto
no tendría traído a mí aquel tu abrazo fuerte
Esto
no tendría traído a mí aquel tua sonrisa abierta
Esto
no tendría traído a mí aquel tu afecto dulce
Esto
no tendría traído a mí aquel tu modo infantil
Esto
no tendría traído a mí aquel tu gingado y danza
Esto
no tendría traído a mí aquellos tus poemas
Esto
no tendría traído a mí aquellas tuas historias
Y,
ciertamente, yo sería hoy un hombre más pobre, manco
Con
paso incierto, sin tú aquí en la memoria, Amigo
Diovani Mendonça
trad. by LdeM
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blog do Pão e Poesia :
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