Fonte
da imagem: paoepoesia2009.blogspot.com
Marcos
Fabrício
MENSAGEM
Maria Madalena,
mina magistral.
Mala miolo mole mauricinho maltrata marginal.
Mansão menospreza morro.
Muro minado.
Murro mordaça.
Mesmo monarca martelando. Magnatas metidos. Maracutaia mesmice.
Mestre malandro. Maior monstro mané.
Moeda maldita molesta mocinha mendiga.
Morte matada. Merda!
Madame Mercedes mordomia.
Mídia morde maioria. Marmelada!
Melhoral melhora? Mentira machuca.
Moçada movimenta mudança. Mundo mete medo, mas manda maravilha.
Massa! Mais mobilização, menos marasmo.
Mínima máquina, máxima música.
Magnífica metamorfose moral.
Maturidade multiplicada.
Miragem? Montagem? Mito? Mágica? Mente motivada.
Mel, melodia mil!
Mano Marcos.
Maria Madalena,
mina magistral.
Mala miolo mole mauricinho maltrata marginal.
Mansão menospreza morro.
Muro minado.
Murro mordaça.
Mesmo monarca martelando. Magnatas metidos. Maracutaia mesmice.
Mestre malandro. Maior monstro mané.
Moeda maldita molesta mocinha mendiga.
Morte matada. Merda!
Madame Mercedes mordomia.
Mídia morde maioria. Marmelada!
Melhoral melhora? Mentira machuca.
Moçada movimenta mudança. Mundo mete medo, mas manda maravilha.
Massa! Mais mobilização, menos marasmo.
Mínima máquina, máxima música.
Magnífica metamorfose moral.
Maturidade multiplicada.
Miragem? Montagem? Mito? Mágica? Mente motivada.
Mel, melodia mil!
Mano Marcos.
…
IMUNDO
a américa da morte
condena a américa canibal
e a américa do nu
a serem a américa latrina
os estados munidos
e a montanha russa
dividiam o imundo
numa guerra gelada
com a globarbarização
a pena capital alastrou
pânico e terror
no lugar de paz e amor
nas ruas
perfilados
cantamos o hino sanduíche de gente
cegos no refrão
eu prefiro ser um big mico ambulante
a ira do bush de canhão
enfrenta a fúria
dos encolhidos por alá, por ali, por acolá
de que laden estão?
de que laden estão?
a azia se ocidenta
(ou se acidenta?)
ao invés de se orientar
a egoropa
vive em um eterno barril
de pólvora
o g-7
a gangue dos sete maiores ladrões
senta nos estoques de comida
enquanto a aflita
morre de fome
a fortuna do imundo está concentrada
em bancos suínos e paraísos artificiais
numa banheira cheia de grana
a turma de brás cubas deita e rola
quando levanta
enrola
sem pão
e marcado como mico de circo
o povo come grama e filé miau
debaixo da mesa do banquete
para não fazer barulho
a américa da morte
condena a américa canibal
e a américa do nu
a serem a américa latrina
os estados munidos
e a montanha russa
dividiam o imundo
numa guerra gelada
com a globarbarização
a pena capital alastrou
pânico e terror
no lugar de paz e amor
nas ruas
perfilados
cantamos o hino sanduíche de gente
cegos no refrão
eu prefiro ser um big mico ambulante
a ira do bush de canhão
enfrenta a fúria
dos encolhidos por alá, por ali, por acolá
de que laden estão?
de que laden estão?
a azia se ocidenta
(ou se acidenta?)
ao invés de se orientar
a egoropa
vive em um eterno barril
de pólvora
o g-7
a gangue dos sete maiores ladrões
senta nos estoques de comida
enquanto a aflita
morre de fome
a fortuna do imundo está concentrada
em bancos suínos e paraísos artificiais
numa banheira cheia de grana
a turma de brás cubas deita e rola
quando levanta
enrola
sem pão
e marcado como mico de circo
o povo come grama e filé miau
debaixo da mesa do banquete
para não fazer barulho
…
A
HORA DO ESPANTO
Quando escrevo,
faço a radiografia
dos meus espantos.
Quando escrevo,
faço a radiografia
dos meus espantos.
…
PEDRA
POLIDA
na mesa
sopa de pedra
deixei a sopa
comi a pedra
virei uma pedreira
um ser lascado
na ânsia de triturar
deixei de polir
ato supremo
de digerir
na mesa
sopa de pedra
deixei a sopa
comi a pedra
virei uma pedreira
um ser lascado
na ânsia de triturar
deixei de polir
ato supremo
de digerir
Marcos
Fabrício Lopes da Silva
from
Brasília
fonte: facebook
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do poeta
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